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KTO tem como meta conquistar 10% de participação no mercado regulamentado de apostas do Brasil

| By iGB Editor
Em entrevista ao iGB, o fundador e CEO da KTO, Andreas Bardun, comentou que pretende conquistar uma participação de 10% no mercado licenciado de apostas do Brasil. Ele está confiante de que o trabalho árduo do grupo e a estratégia de localização prolífica compensarão.

A KTO atua no Brasil desde 2019, quando foi lançada inicialmente em um único estado. A expansão prolífica e vários patrocínios esportivos regionais e nacionais ajudaram a empresa a se firmar no mercado.

“Acredito que qualquer empresa deve buscar ter pelo menos 10% de participação no mercado do Brasil a longo prazo, e nós pretendemos ser líderes de mercado”, explica Bardun. “Para ser considerado uma das principais marcas, acho que é preciso ter pelo menos 10%.”

KTO Brazil Andreas Bardun
“Para ser considerado uma das principais marcas, acho que é preciso ter pelo menos 10% [de participação no mercado]”, afirma o CEO da KTO, Andreas Bardun

“Sabemos que provavelmente estamos longe disso no momento, mas se considerarmos o que fizemos no Brasil proporcionalmente, já que viemos de origens muito humildes com investimentos muito pequenos na empresa e ser capaz de competir com os grandes, estamos muito confiantes de que podemos conseguir.”

A KTO apresentou seu pedido de licença de apostas em julho, dentro da janela de prioridade inicial de 90 dias que se encerra hoje à noite (20 de agosto). Isso significa que a KTO será uma das primeiras a ter sua licença aprovada e emitida até a data prevista de 1º de janeiro de 2025.

O Brasil deverá ser um mercado extremamente competitivo, com gigantes como a Betano, a Bet365 e a Betfair da Flutter se juntando à KTO na lista de empresas que solicitaram uma licença de apostas.

Um estudo da Associação Internacional de Integridade das Apostas (IBIA) de março estimou que o faturamento de apostas esportivas poderia chegar a $ 34 bilhões (£ 26,8 bilhões/€ 31,1 bilhões) até 2028, com um potencial lucro bruto interno de $ 2,8 bilhões.

A KTO deixa o Peru e o Chile para focar no Brasil

Em julho, a ENV Media publicou uma pesquisa sobre reconhecimento de marca e participação no mercado entre as marcas de apostas no Brasil, posicionando a KTO como a terceira marca mais conhecida e confiável para 9,1% dos leitores que responderam à pesquisa.

KTO Chapecoense
A KTO tem investido em patrocínios direcionados, como sua parceria com a Chapecoense, clube da Série B

A ENV analisou os seguidores nas redes sociais dos operadores, o tráfego do site e a relevância das palavras-chave no Google para determinar seus resultados. Os dados não levaram em consideração os usuários reais da conta e os jogadores ativos das marcas pesquisadas.

A KTO ficou apenas um pouco atrás da Betfair (9,5%) e da Betano (9,4%) na pesquisa.

Para reafirmar que está concentrando todos os seus esforços no Brasil antes do lançamento de suas apostas licenciadas, a KTO se retirou do Chile e do Peru no início deste ano, embora Bardun tenha dito que poderia reconsiderar o lançamento de um produto licenciado regionalmente no Peru em 2025.

Bardun acredita que o progresso que a empresa fez no Brasil já coloca a KTO em uma boa posição para avançar, principalmente com o recente crescimento dos cassinos on-line.

“[O iGaming] está crescendo, e acho que continuará crescendo porque o mercado brasileiro ainda está dando seus primeiros passos no momento”, afirma Bardun.

“O mercado ainda está aprendendo sobre apostas e podemos ver o crescimento dos cassinos on-line nos últimos dois anos. As apostas agora estão se voltando mais para o cassino, então acho que há muito mais espaço para crescer e amadurecer.”

O trabalho duro compensa no Brasil

Bardun acredita que as origens humildes da empresa e a estratégia clara de localização significam que ela está bem posicionada para ganhar participação no mercado.

“O que mais me orgulha é que estamos superando todos com nosso trabalho”, diz Bardun sobre a determinação do grupo.

“É uma questão de superar todos com o trabalho, porque, se você não pode gastar mais do que eles, precisa ser mais esperto e trabalhar melhor. E acho que temos conseguido fazer isso até agora.”

Atrasos na regulamentação podem prejudicar os operadores maiores?

A jornada do Brasil rumo a um mercado legal com certeza não foi simples, e os regulamentos finais foram publicados a apenas três semanas do prazo final de 20 de agosto para pedidos prioritários.

Na opinião de Bardun, a janela de 90 dias não foi suficiente e deveria ter sido de “pelo menos 180 dias” e, de preferência, seis meses.

No início deste ano, mais de 130 empresas manifestaram interesse no mercado. Porém, faltando poucas horas para o fim do prazo, parece improvável que esse número seja alcançado. Os dados mais recentes do governo mostraram que menos de 100 pedidos foram apresentados até o momento.

“Há uma enorme lista de coisas que precisam ser feitas antes de 1º de janeiro”, declara Bardun. “E temos sorte porque estamos operando apenas no Brasil no momento, então podemos colocar todos os nossos recursos nisso, mas posso imaginar as complicações para grandes organizações que têm roteiros enormes planejados com antecedência.”

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